27 de dezembro de 2012

Ensaia um sorriso
e oferece-o a quem não teve nenhum.
Agarra um raio de sol
e desprende-o onde houver noite.
Descobre uma nascente
e nela limpa quem vive na lama.
Toma uma lágrima
e pousa-a em quem nunca chorou.
Ganha coragem
e dá-a a quem não sabe lutar.
Inventa a vida
e conta-a a quem nada compreende.
Enche-te de esperança
e vive á sua luz.
Enriquece-te de bondade
e oferece-a a quem não sabe dar.
Vive com amor
e fá-lo conhecer ao Mundo.

Mahatma Gandhi

26 de dezembro de 2012

22 de dezembro de 2012


Os mesmos gestos, os mesmos atos, nada sai do lugar
Mas meu espírito insiste em querer arriscar
"Acendo um cigarro e vejo o dia passar"
O tempo passa e não vejo nada mudar,
continuo a buscar o abrigo tão sonhado
Quando bens materias e interesses são deixados de lado
Pra fazer com que o sofrimento suma de alguma maneira
Sem esperar pela vida inteira
Me dá vontade de jogar tudo pro alto e sumir
Mas sei bem quem tá comigo e não deixou desistir
Sigo rumo aos verdes montes até poder conquistá-los...

19 de dezembro de 2012

Peço em minhas orações que contra o mau olhado não me falte munições!

17 de dezembro de 2012

16 de dezembro de 2012

12 de dezembro de 2012


"Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás."
  Che Guevara


10 de dezembro de 2012

Acima de nós só Deus humilde né não?

”Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho.
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!”
                Machado de Assis

Abdômen bem resolvido?
Peitoral bem resolvido?
Pernas bem resolvidas?
Prefiro um homem que tenha
o coração bem resolvido.



Mas lembre-se, que um ato de bondade
pode às vezes ser tão poderoso quanto uma espada.

Não é o amor que sustenta o relacionamento.
É o modo de se relacionar que sustenta o amor.

 

7 de dezembro de 2012

Calma coração, de você cuido eu...

Dai-me Senhor,
a perseverança
das ondas do mar,
que fazem de cada recuo,
um ponto de partida
para um novo avançar.

6 de dezembro de 2012


Eu sei que a gente se acostuma, mas não devia.

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e ler sobre guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E não aceitando as negociações de paz, aceita ler todo dia de guerra, dos números, da longa duração. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: "hoje não posso ir". A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com o que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias de água potável.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

Guardo o meu amor por dentro. É precioso. Pensar nele faz com que eu tenha vontade de cuidar de mim mesmo, então é bom. Guardando, guardando, feito jóia. Precioso, delicado. As coisas vão dar certo. Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa.

William Shakespeare

3 de dezembro de 2012

É preciso diminuir o barulho. Diminuir as longas distância. Se aconchegar. Deixar passar quem não vale a pena e também quem acha que a gente não vale. É preciso ter tempo para os pequenos detalhes valiosos. Não atropelar as dificuldades, vencê-las. Todo crescimento também precisa delas. É necessário que se dê valor pra quem tá do seu lado, pra quem você descobre que tá do seu lado nos apesares. Tem gente que mostra um pouco do quanto somos importantes nos apesares. Essa é a magia da vida. É de apressada necessidade que saibamos reconhecer.